Oh coração maldito! Como pode ficar solitário?
Se o meu corpo já não suporta a tentação de entregar-se.
Como pode ser tão fiel?
Se não há ninguém para esperar...
Por que insisti em procurar um doce amor?
Se minha pele quer este rosto, sorriso e corpo.
Saiba que encontrei a paz.
Estou vivendo o mais bárbaro dos amores
Vivo um amor infernal.
Que rompe meu corpo, minha veia e me deixa sem sangue.
Que faz comigo o pior.
Que me mata de amor.
Que me faz levantar e seguir seus passos, sem questionar.
Que me faz esperar trêmula, com a mente embebida de desejos, seus carinhos obscenos.
Que me permite observar e devorar-lhe, apenas com os olhos.
Vivo um amor infernal.
Que faz- me perder os sentidos
Que me atira sob o luar e me devasta
Que me envolve quando estou completamente nua
Que não consegue apagar minhas chamas
Embora satisfaça meu ego.
Que me faz gritar de dor
Paixão gostosa por quem corro perigos ao clamar pelo seu corpo
Que me enlouquece de desejos
Desejo ardente de tê-lo em meus braços, pelo menos um segundo.
De tocar-lhe os lábios, eternamente.
Vivo um amor infernal.
Que corresponde aos meus instintos de mulher.
Que me ama da cabeça aos pés.
Que me faz viajar até os céus
Que me faz conhecer o abismo entre a razão e a emoção.
Um amor infernal que não me trai
Mas que não me deixa apaixonar-me
Que não diz o que é certo ou errado.
Nem tampouco me permiti distinguir o bem do mal
Um amor inofensivo e ao mesmo tempo fatal.
Vivo o mais bárbaro dos amores
O amor infernal.
Este amor maldito, que só me maltrata
Maltrata, maltrata, aí como dói...
Que me nega à prova do seu beijo.
Que não faz dos meus sonhos, verdades.
Paixão que queima em brasa o meu coração
Um prazer gostoso que ataca sem medo.
Paixão louca a quem finjo ser submissa.
"Uma tentação que está me levando a passos largos para o inferno".
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