domingo, 18 de setembro de 2011

Trágico fim!

Seria o fim?

Ao longo da minha não muito longa experiência ele fora a primeira pessoa com quem me envolvi pra valer. Assim que o conheci ele trouxera para a minha vida um colorido diferente, um estímulo. Os primeiros dias de namoro, nem a distância, nem as condições atmosféricas, por piores que pudessem parecer, faziam com que nós dois adiassemos um encontro. Éramos um casal romântico, “torpedos”, continuamente “explodiam”, na caixa de mensagem dos nossos celulares, enchendo os nossos corações apaixonados com mensagens de amor.

Um dia, porém, a vida tomou outro rumo, inesperado. Após algum tempo, lentamente, o romantismo, que esperava durar por toda a vida, foi perdendo o empenho e a força. O desinteresse no compromisso era justificado por “desculpinhas”, entre outras coisas, que originalmente não faziam parte do nosso relacionamento. Eu tinha a impressão de que a relação estava sendo sustentada apenas por mim. Embora ele insistisse em acreditar que ainda poderia haver uma mudança concreta de seus comportamentos. Diante dessa sua postura me questionava por que haveria de insistir no namoro se não existia a mesma cumplicidade e empenho por parte dele em manter o compromisso?
Ontem, chegara a hora de entender o que provocará nossa separação. Sentir que aquela situação não podia mais continuar, chegara a hora de tomar uma atitude. Peguei o telefone e liguei. Do outro lado da linha, ouvia seu coração pulsar. Sua voz, tímida, parecia prever o que estava por vim. Discutiamos por um longo tempo. E sem perceber falei a triste palavra ACABOU.

Desliguei o telefone e sem saber o que fazer comecei a chorar, chorei, chorei e chorei. Sentir a dor da perda, curtir o luto do coração... Não neguei a dor. Sentir o espaço vazio, um espaço deixado... Sentir-me como uma casa abandonada... Ouvi de dentro um silêncio quase que insuportável... Deixei as lágrimas que insistiam em cair, cobrirem o meu rosto... Deixei sair o soluço que vinha da alma!

E naquele breve instante fiquei pensando em momentos felizes de nossas vidas. Voltei no tempo que sorrimos de verdade, em que sentimos a alma leve, como quando se dança... E por coisas tão simples! Mas, aos poucos fui me dando conta que aquela decisão não teria volta. Sim!!! O sol já estava nascendo, iria voltar a brilhar. Notei que a felicidade perdida, assim como o sol radiante, voltaria, seria duplamente restituída com o tempo.´E verdade, por mais dificil que seja de se encarar, o que está perdido, está perdido. Lutar pelo amor, tentar diálogos, reconciliações e tentativas que não surtem efeito é locura. Talvez fosse o momento de abandonar esse navio que talvez fosse me levar para águas muito turbulentas. Procurar um novo porto ou um mar de calmaria.

E assim, decidir dar um tempo para recompor minhas emoções e até mesmo para avaliar o que foi vivido. Namorar foi uma forma saudável de me conhecer e conhecê-lo também. Amar foi uma aventura deliciosa. Mas, uma pena que chegou ao fim. O fim, talvez fosse a melhor maneira de recomeçar uma nova história e seguir em frente aberta a novas possibilidades de ser feliz.

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