quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Saboreie sua vida

Dores e temores, anseios e fracassos, erros e descaminhos faz parte da jornada de todos e de cada um de nós. Mas, algumas pessoas reprimem seus sentimentos, se tornando seres amargurados e infelizes. Temos que entender que a vida é circunspeta por desafios diários os quais devemos enfrentar buscando soluções novas. Certas pessoas, diante dos embates cotidianos reagem de forma otimista outras, por outro lado, apenas reclama e pensam que isso só acontece com elas. Uma questão surge, será que os dilemas e questões não são oportunidades para o nosso crescimento?

As experiências que a vida nos concede são de certa forma grandes chances para aprendermos a crescer. Ela nos mostra que cada novo dia tem que ser inesquecível e não uma página a ser virada e para sempre deixada para trás.

É bem verdade que a escola instrui a ler, a escrever e a pensar. Todavia, a vida ensina a amar, respeitar, fazer amigos, chorar, rir, e muito mais. Devemos deixar as emoções fluírem e nunca nos envergonhamos de chorar, viver cada lágrima com a devida intensidade; dá altas gargalhadas, nos divertir com cada instante da vida, já que eles não retornam jamais; amar agora e para sempre, porque talvez amanhã ou depois não tenhamos esse privilegio; falar o que esta pensando e ter coragem para manter os mais preciosos elos que nos unem a vida pedindo perdão e perdoando.

Devemos estar sempre pronto para começar outra vez, experimentar novas sensações, novos lugares, novos sabores, sem medo de errar. Devemos está sempre aberto para o diálogo. E devemos a cima de tudo, viver cada momento como se fosse o último, pois a vida é muito curta e temos que aproveitar cada minutinho desse grande presente que nos foi dado...

Devemos nos permitir absorver cada momento feliz de nossas vidas. Devemos soltar o riso sem nos preocupamos com a avaliação de outras pessoas. Devemos nos desatar das mágoas que nos tornam infelizes. Devemos não permitir que uma grande amizade termine porque algumas palavras mal proferidas.

Não devemos esquecer que a vida é a maior empresa do mundo. E devemos evitar que ela vá à falência, pois viver é reconhecer que vale a pena existir, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Viver é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. Viver é atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. Viver é ter a humilde de agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Viver é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. Enfim, viver é saborear a vida.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Os caminhos da vida

Se pudéssemos voltar ao tempo diríamos que a vida e no mínimo embaraçosa. A minha começa assim. Dos cincos filhos que Alvina e Miguel deram a luz, eu fui à única que nasceu em Pinheiro, interior do Maranhão. Mas, ainda recém-nascida retornei para onde meus irmãos nasceram, em Santo Antônio, conhecido por Aceiro, mas, apelidado por alguns que renegam sua origem de Babacema, interior de Palmeirândia. Um lugar simples, porém magnífico.

Por volta dos sete anos de idade saímos do interior para cidade em busca de oportunidade, principalmente educação digna. Ainda na estrada, dentro de um ônibus velho pedia que Deus abençoasse nosso destino, apesar de incerto. Os nossos rostos demonstravam as expectativas que trazíamos, eu só queria voar, viajar e conhecer este mundo que se revelava.

Desde criança sabia que tudo é possível e comecei a desejar, segundo alguns, o impossível. Queria nunca ter rotina, sempre esta viajando, ser uma cantora, dançarina, atriz, apresentadora, professora, médica, repórter, cientista, deusa, aprender falar espanhol e uma infinidade de outras coisas. Podem esta se perguntando se eu conseguir? Somos o que queremos ser. Hoje como jornalista letrada sou apreciadora das letras e das noticias. Hoy soy una mujer  feliz.

Desde muit cedo aprende que a vida é um jogo do qual nunca sabemos as regras, quando menos esperamos perdemos a jogada, e é nesse instante que somos obrigados a decidir: continuar a viver ou se deixar aniquilar pelas regras desconhecidas. 

Aos dez anos de minha família mudou de residência, fomos para outro bairro daquela velha cidade. Ao chegarmos me deparei com um motivo para jogar. Mas, o ensejo pela vida não deve ser revelado, pelo menos agora.Então, conhecemos pessoas, fizemos novas amizades e estamos vivendo lá até hoje . A casa não é tão confortável, entretanto ao colocar os pés sobre o piso encardido pelo tempo, a sensação é de ter finalmente conhecido o paraíso. Tantas alegrias e confusões esta bela casa testemunhou.

Hoje, sempre que posso paro e penso como ser adulto é chato. Nunca temos tempo para relembrar momentos vividos ou não, nos importamos com outras coisas, temos nossos próprios problemas. Posso dizer, mas não seu dizer o quão feliz fui e sou feliz lá. E mais uma vez o destino impõe uma nova jogada, eu tive que me desgarrar do tronco forte e sair à procura dos sonhos compartilhados entre eu e minha bela e potente árvores.

Hoje continuo jogando e não devo parar facilmente. Pois viver intensamente não deixa de não ser a vitória desse jogo. E agradeço sempre todos que acreditam em mim e principalmente nos meus sonhos. Obrigado a todos em especial a minha mãe, pai e irmãos e a Deus que sem ele nada seria possível.

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